RELACIONANDO A RADIOTERAPIA COM AS TRÊS ÁREAS ESPECÍFICAS:
FÍSICA, QUÍMICA E BIOLOGIA
Existem vários conceitos em relação ao termo interdisciplinaridade. Mas
tem por objetivo comum a educação voltada para a formação do indivíduo,
proporcionando a capacidade de dialogar com as diversas ciências,
fazendo entender o saber como um e não partes, ou fragmentações
(Fazenda, 1994).
É uma proposta onde a maneira de ensinar é quem determina a construção do conhecimento gerado pelo aluno, partindo da integração dos saberes disciplinares, não apenas unindo-as, mas demonstrando o quanto é importante o conjunto na realidade do educando. No projeto em questão, o saber continua dividido, mas ocupando um mesmo espaço, facilitando ao aluno perceber a posição e importância de cada conteúdo em sua totalidade, facilitando estudar as partes de um todo. Portanto, a interdisciplinaridade vem para superar a racionalidade científica positivista, quebrando paradigmas e contribuindo para uma formação de qualidade do sujeito. Por essas e outras que, segundo os PCNs:
A interdisciplinaridade supõe um eixo integrador, que pode ser o objeto de conhecimento, um projeto de investigação, um plano de intervenção. Nesse sentido, ela deve partir da necessidade sentida pelas escolas, professores e alunos de explicar, compreender, intervir, mudar, prever, algo que desafia uma disciplina isolada e atrai a atenção de mais de um olhar, talvez vários (Brasil, 2002, p. 88-89).
Segundo Morin (2000, p. 43): “a inteligência parcelada, compartimentada, mecanicista, disjuntiva e reducionista rompe o complexo do mundo em fragmentos disjuntos, fraciona os problemas, separa o que está unido, torna unidimensional o multidimensional”. É nessa perspectiva que as autoras Vieira, Bianconi e Dias, ressaltam que “o ensino não deveria ser fragmentado já que a realidade não é fragmentada”(2005, p.03), por isso da necessidade de se trabalhar de forma a propiciar ao aluno o desenvolvimento de uma visão do mundo, que lhes de condições de colher e processar informações, de desenvolver a comunicação, avaliar situações, tomar decisões, ser atuante positivo e crítico em seu meio social (PNC 2008, p. 62).
“É importante enfatizar que a interdisciplinaridade supõe um eixo integrador com as disciplinas de um currículo, para que os alunos aprendam a olhar o mesmo objeto sob perspectivas diferentes”(Corrêa, UFSM). Ainda nessa perspectiva, a autora enfatiza que a interdisciplinaridade, como o próprio conceito recomenda, não anula as disciplinas, mas pede que as mesmas dialoguem entre si numa perspectiva educacional em busca de inovação. Assim, o Projeto de Radiação Ionizante pretende trabalhar as Ciências Naturais de forma integrada com as disciplinas de Biologia, Física e Química o tema dos efeitos da Radiação Ionizante na Matéria Biológica.
Sendo a radiação uma forma de onda que carrega alta quantidade de energia através do espaço e podendo ser gerada por fontes naturais ou por dispositivos produzidos pelo homem é necessário compreender as principais formas de radiação e suas principais características.
Desta forma, existem basicamente quatro formas de radiação: a particulada, a ondulatória, a ionizante e não-ionizante.
A radiação particulada, é caracterizada pela sua massa, velocidade e carga, essa radiação é a que apresenta prótons, nêutrons e elétrons , como por exemplo as partículas alfa.
A ondulatória, caracteriza da pela sua amplitude e frequência da onda eletromagnética.
A não-ionizante, se define quando a radiação não possui carga suficiente para "arrancar" os elétrons de seus átomos.
A ionizante, é caracterizada como uma radiação que emite energia suficiente para arrancar os elétrons dos átomos da matéria.
Dentro da medicina os raios ionizantes são de fundamental importância, visto que podem ser utilizados em diagnostico por imagem (raios-X) e em tratamento no combate a doenças. Dessa forma, nosso projeto irá trabalhar a utilização da radiação ionizante no processo de radioterapia em combate ao câncer.
Ao longo da vida, os seres humanos estão expostos a altas quantidades de radiação ionizante, na forma de radiação ultravioleta, raios-X, raios gama, entre outros. Os efeitos desse tipo de radiação no organismo de uma pessoa depende basicamente de três fatores; da dose absorvida pelo corpo, o número de vezes que o indivíduo se expõe ao longo da vida, e da maneira como o corpo é exposto quando entra em contato com a radiação, ou seja, se existe alguma forma de proteção para que os raios não atinjam o indivíduo podendo provocar algum efeito adverso. Qualquer que seja a dose absorvida pode induzir ao câncer ou matar as células. Quanto maiores as doses absorvidas e maiores as taxas de exposição maiores as probabilidades de provocar danos, sejam estes mutações precursoras de câncer e a morte celular (Nouallhetas, 2011).
Ao falarmos de radiação e de sua utilização no tratamento de câncer, através do processo de radioterapia, é necessário também discorrer sobre os efeitos causados no indivíduo, bem como as estratégias que devem ser seguidas para potencializar o tratamento. Veremos que a garantia do controle da qualidade e a dosagem de radiação utilizadas neste tipo de tratamento são controladas sob a responsabilidade dos físicos médicos, que participam direta e ativamente na elaboração de tratamentos para esta.
Como cita a Associação Brasileira de Física Médica (ABFM), “a Física da radioterapia é a área da física médica relacionada ao uso da radiação ionizante no tratamento das neoplasias malignas. Onde as técnicas associadas à esta área utilizam aparelhos de raios-X de ortovoltagem, unidades de cobalto-60 e aceleradores lineares, além de fontes de radiação constituídas de isótopos radioativos como césio-137 e irídio-192 e outros”. Segundo Lima (2009) a radioterapia tem como uma das suas tarefas a de tornar mínimos os riscos associados às doses de radiação recebidas pelos profissionais e pelos doentes, durante o diagnóstico médico com radiação ionizante.
Deste modo este projeto vai realçar a interdisciplinaridade contemplando as três principais ciências naturais, Biologia, Química e Física. Abordando desde o contexto histórico da radiação e como ela atinge, a matéria biológica e quais são os efeitos da radiação ionizante no organismo (benéficos e maléficos) e por meio de quais processos isso ocorre, respectivamente.
É uma proposta onde a maneira de ensinar é quem determina a construção do conhecimento gerado pelo aluno, partindo da integração dos saberes disciplinares, não apenas unindo-as, mas demonstrando o quanto é importante o conjunto na realidade do educando. No projeto em questão, o saber continua dividido, mas ocupando um mesmo espaço, facilitando ao aluno perceber a posição e importância de cada conteúdo em sua totalidade, facilitando estudar as partes de um todo. Portanto, a interdisciplinaridade vem para superar a racionalidade científica positivista, quebrando paradigmas e contribuindo para uma formação de qualidade do sujeito. Por essas e outras que, segundo os PCNs:
A interdisciplinaridade supõe um eixo integrador, que pode ser o objeto de conhecimento, um projeto de investigação, um plano de intervenção. Nesse sentido, ela deve partir da necessidade sentida pelas escolas, professores e alunos de explicar, compreender, intervir, mudar, prever, algo que desafia uma disciplina isolada e atrai a atenção de mais de um olhar, talvez vários (Brasil, 2002, p. 88-89).
Segundo Morin (2000, p. 43): “a inteligência parcelada, compartimentada, mecanicista, disjuntiva e reducionista rompe o complexo do mundo em fragmentos disjuntos, fraciona os problemas, separa o que está unido, torna unidimensional o multidimensional”. É nessa perspectiva que as autoras Vieira, Bianconi e Dias, ressaltam que “o ensino não deveria ser fragmentado já que a realidade não é fragmentada”(2005, p.03), por isso da necessidade de se trabalhar de forma a propiciar ao aluno o desenvolvimento de uma visão do mundo, que lhes de condições de colher e processar informações, de desenvolver a comunicação, avaliar situações, tomar decisões, ser atuante positivo e crítico em seu meio social (PNC 2008, p. 62).
“É importante enfatizar que a interdisciplinaridade supõe um eixo integrador com as disciplinas de um currículo, para que os alunos aprendam a olhar o mesmo objeto sob perspectivas diferentes”(Corrêa, UFSM). Ainda nessa perspectiva, a autora enfatiza que a interdisciplinaridade, como o próprio conceito recomenda, não anula as disciplinas, mas pede que as mesmas dialoguem entre si numa perspectiva educacional em busca de inovação. Assim, o Projeto de Radiação Ionizante pretende trabalhar as Ciências Naturais de forma integrada com as disciplinas de Biologia, Física e Química o tema dos efeitos da Radiação Ionizante na Matéria Biológica.
Sendo a radiação uma forma de onda que carrega alta quantidade de energia através do espaço e podendo ser gerada por fontes naturais ou por dispositivos produzidos pelo homem é necessário compreender as principais formas de radiação e suas principais características.
Desta forma, existem basicamente quatro formas de radiação: a particulada, a ondulatória, a ionizante e não-ionizante.
A radiação particulada, é caracterizada pela sua massa, velocidade e carga, essa radiação é a que apresenta prótons, nêutrons e elétrons , como por exemplo as partículas alfa.
A ondulatória, caracteriza da pela sua amplitude e frequência da onda eletromagnética.
A não-ionizante, se define quando a radiação não possui carga suficiente para "arrancar" os elétrons de seus átomos.
A ionizante, é caracterizada como uma radiação que emite energia suficiente para arrancar os elétrons dos átomos da matéria.
Dentro da medicina os raios ionizantes são de fundamental importância, visto que podem ser utilizados em diagnostico por imagem (raios-X) e em tratamento no combate a doenças. Dessa forma, nosso projeto irá trabalhar a utilização da radiação ionizante no processo de radioterapia em combate ao câncer.
Ao longo da vida, os seres humanos estão expostos a altas quantidades de radiação ionizante, na forma de radiação ultravioleta, raios-X, raios gama, entre outros. Os efeitos desse tipo de radiação no organismo de uma pessoa depende basicamente de três fatores; da dose absorvida pelo corpo, o número de vezes que o indivíduo se expõe ao longo da vida, e da maneira como o corpo é exposto quando entra em contato com a radiação, ou seja, se existe alguma forma de proteção para que os raios não atinjam o indivíduo podendo provocar algum efeito adverso. Qualquer que seja a dose absorvida pode induzir ao câncer ou matar as células. Quanto maiores as doses absorvidas e maiores as taxas de exposição maiores as probabilidades de provocar danos, sejam estes mutações precursoras de câncer e a morte celular (Nouallhetas, 2011).
Ao falarmos de radiação e de sua utilização no tratamento de câncer, através do processo de radioterapia, é necessário também discorrer sobre os efeitos causados no indivíduo, bem como as estratégias que devem ser seguidas para potencializar o tratamento. Veremos que a garantia do controle da qualidade e a dosagem de radiação utilizadas neste tipo de tratamento são controladas sob a responsabilidade dos físicos médicos, que participam direta e ativamente na elaboração de tratamentos para esta.
Como cita a Associação Brasileira de Física Médica (ABFM), “a Física da radioterapia é a área da física médica relacionada ao uso da radiação ionizante no tratamento das neoplasias malignas. Onde as técnicas associadas à esta área utilizam aparelhos de raios-X de ortovoltagem, unidades de cobalto-60 e aceleradores lineares, além de fontes de radiação constituídas de isótopos radioativos como césio-137 e irídio-192 e outros”. Segundo Lima (2009) a radioterapia tem como uma das suas tarefas a de tornar mínimos os riscos associados às doses de radiação recebidas pelos profissionais e pelos doentes, durante o diagnóstico médico com radiação ionizante.
Deste modo este projeto vai realçar a interdisciplinaridade contemplando as três principais ciências naturais, Biologia, Química e Física. Abordando desde o contexto histórico da radiação e como ela atinge, a matéria biológica e quais são os efeitos da radiação ionizante no organismo (benéficos e maléficos) e por meio de quais processos isso ocorre, respectivamente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
NOUAILLHETAS, Yannick. Radiações ionizantes e a vida . Ministério de Ciência e Tecnologia. Comissão Nacional de energia Nuclear. Rio de Janeiro, RJ, 2011. Disponível em: <www.cnen.gov.br>. Acesso em 15 de maio de 2012.
FAZENDA, I. C. A. Interdisciplinaridade: História, teoria e pesquisa. 13° Edição. Campinas: Papirus Editora. 1994.
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