O CANCÊR E O TRATAMENTO FEITO POR RADIOTERAPIA
Fala-se muito atualmente sobre o câncer. De acordo com Ferreira,1996 apud Lorencetti 2005, o câncer é uma doença que a cada ano aumenta o número de casos, sendo que os homens sofrem uma maior incidência se comparados as mulheres. Segundo o Dr. Jerry Gordon, o “câncer” na verdade é um grupo de mais de cem doenças distintas, caracterizadas pelo crescimento anormal e irregular das células. Esse crescimento destrói o tecido corporal ao redor, podendo se expandir em outras partes do corpo em um processo chamado metástase. Não é contagioso e pode se desenvolver em qualquer parte do corpo, em qualquer idade, sob fatores controláveis ou não. Os tipos de câncer mais frequentes são: o de pele, o de pulmão, de cérebro, de mama, de próstata, de cólon, de ovário, além da leucemia, do linfoma, entre outros. Porém, muitos destes podem ser evitados se detectados precocemente, com isto podemos enfatizar a importância de exames periódicos para prevenção.
Segundo D'Ippolito & Medeiros (2005, p. 447) a radioterapia apesar de aumentar as possibilidades de cura do câncer não pode ser aplicada em todas as regiões do corpo. Isto ocorre porque em nosso organismo existem algumas células que são mais sensíveis a radiação, geralmente são as regiões que possuem maior atividade no corpo, como o cérebro e coração, ou as áreas que estão em constante divisão, como a epiderme, a medula óssea, entre outras, ou ainda estruturas mais resistentes, como as células musculares.
Para diagnosticar um câncer, conforme diz o Dr. Gordon, os médicos geralmente fazem um histórico detalhado do paciente, perguntando sobre sua saúde em geral (sintomas e ações rotineiras), realização de exames físicos, com atenção especial nas regiões aparentes do paciente, podendo ainda ser utilizada a endoscopia, exames laboratoriais (sangue), além de análises de imagens (raios-X, tomografias, mapeamento ósseo ou ultrassom).
Nos últimos anos os tratamentos evoluíram bastante pela busca da cura, porém são muitos os casos onde o paciente vem a falecer em virtude do agravamento e tratamento contra a doença. Segundo Lorencetti (2005), o fato de uma pessoa saber que está com câncer já meche com seu sistema neurológico, e a falta de informação muitas vezes só tendem a aumentar as indagações e o estresse que é algo natural nessas situações. No entanto, quando diagnosticado, o câncer possui várias alternativas de tratamento, que se diversificam conforme o tamanho do tumor (maligno), localização, tipo, entre outros fatores. Os tratamentos mais comuns de câncer são: a cirurgia, a radiação (ou radioterapia) e a quimioterapia (com medicamentos). Em muitas situações, esses tratamentos são combinados para resultados mais eficazes.
Quando tratamos de câncer seja no início quando diagnosticamos a doença ou durante o tratamento radioterápico temos diversas reações na sociedade. A principal delas está na questão de que a radiação, fonte causadora do câncer pode ser também utilizada para o seu tratamento e cura, o que a partir do senso comum pode parecer contraditório. Por outro lado existem pessoas, que acreditam na eficiência do tratamento sem saber ao certo seus prós e os contras, especialmente no que se refere aos efeitos da radiação na matéria biológica.
Tendo em vista todas essas questões, intenciona-se com esse projeto que o conhecimento científico sobre o tratamento radioterápico permita compreender a utilização da radioterapia no tratamento de câncer e seus efeitos no corpo humano, através de discussões nas escolas, e que, através dos estudantes e trabalhos que possam ser por eles desenvolvidos, com mediação do professor de ciências, alcancem a comunidade local.
A escola é um dos lugares que se deve discutir sobre o câncer, estimulando novas visões, reflexões e promovendo novas atitudes em relação à educação em saúde, sendo esta última um dos Temas Transversais do PCN de Ciências Naturais de Ensino Fundamental 3º e 4º Ciclo (PCN, 1998, pág.50). Conforme Goldfarb, apud Lima (2006, p.11) as ações desenvolvidas na escola influenciam não só os alunos mas também os pais, familiares, funcionários e a comunidade em que a escola está inserida. Vendo assim a necessidade destas ações para o desenvolvimento dos alunos bem como de todos aqueles que fazem parte da escola. Ainda segundo Lima (2006), é neste contexto que os professores exercem um papel fundamental no trabalho a ser desenvolvido nas escolas, porquê são eles os intermediários dos conhecimentos de prevenção e outras informações sobre o câncer.
É muito importante enfatizar para os alunos descrições detalhadas envolvidas durante o processo da radioterapia utilizada no tratamento do câncer, analisando o comportamento da radiação no momento em que esta entra em contato com o local onde há o desenvolvimento do mesmo, apontando seus efeitos (positivos e negativos), para esclarecer possíveis duvidas dos alunos.
Deste modo o público-alvo para este projeto serão alunos de 9º ano de Ensino Fundamental, tendo em vista que muitos estudantes têm ou em casa ou na vizinhança, pessoas que estão passando por um processo de recuperação cancerígena e, certamente estão fazendo ou já fizeram radioterapia. Pois um dos objetivos do PCN de Ciências Naturais é permitir que o aluno possa “conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva”(1998, pág. 7).
Para que as informações sobre a causa do câncer e seu tratamento cheguem a comunidade local onde a escola está inserida pretende-se que ao final desse projeto, os estudantes em conjunto com o professor produzam folders sobre o tramamento do câncer por meio da radioterapia realçando verdades e quebrando mitos, promovendo o conhecimento dos efeitos da radiação ionizante sobre a matéria biológica.
Esses folders serão construídos com o auxílio do professor. Os estudantes serão divididos em grupos e cada grupo irá confeccionar o seu folder. Usando de desenhos, tópicos ou textos curtos. De forma que possam responder da maneira que entenderam a problemática que os professores colocaram no início do projeto: Se a radiação que incide sobre um tecido humano pode desencadear o câncer, então como pode-se utilizar da radiação no combate ao câncer? Além dos folders pretende-se também fazer um seminário, usando da mesma metodologia de divisão em grupos de quatro alunos. A apresentação deste seminário será durante uma feira de Ciências da escola, sendo que esta será aberta ao público em geral, como pais, alunos, professores e toda a sociedade.
Segundo D'Ippolito & Medeiros (2005, p. 447) a radioterapia apesar de aumentar as possibilidades de cura do câncer não pode ser aplicada em todas as regiões do corpo. Isto ocorre porque em nosso organismo existem algumas células que são mais sensíveis a radiação, geralmente são as regiões que possuem maior atividade no corpo, como o cérebro e coração, ou as áreas que estão em constante divisão, como a epiderme, a medula óssea, entre outras, ou ainda estruturas mais resistentes, como as células musculares.
Para diagnosticar um câncer, conforme diz o Dr. Gordon, os médicos geralmente fazem um histórico detalhado do paciente, perguntando sobre sua saúde em geral (sintomas e ações rotineiras), realização de exames físicos, com atenção especial nas regiões aparentes do paciente, podendo ainda ser utilizada a endoscopia, exames laboratoriais (sangue), além de análises de imagens (raios-X, tomografias, mapeamento ósseo ou ultrassom).
Nos últimos anos os tratamentos evoluíram bastante pela busca da cura, porém são muitos os casos onde o paciente vem a falecer em virtude do agravamento e tratamento contra a doença. Segundo Lorencetti (2005), o fato de uma pessoa saber que está com câncer já meche com seu sistema neurológico, e a falta de informação muitas vezes só tendem a aumentar as indagações e o estresse que é algo natural nessas situações. No entanto, quando diagnosticado, o câncer possui várias alternativas de tratamento, que se diversificam conforme o tamanho do tumor (maligno), localização, tipo, entre outros fatores. Os tratamentos mais comuns de câncer são: a cirurgia, a radiação (ou radioterapia) e a quimioterapia (com medicamentos). Em muitas situações, esses tratamentos são combinados para resultados mais eficazes.
Quando tratamos de câncer seja no início quando diagnosticamos a doença ou durante o tratamento radioterápico temos diversas reações na sociedade. A principal delas está na questão de que a radiação, fonte causadora do câncer pode ser também utilizada para o seu tratamento e cura, o que a partir do senso comum pode parecer contraditório. Por outro lado existem pessoas, que acreditam na eficiência do tratamento sem saber ao certo seus prós e os contras, especialmente no que se refere aos efeitos da radiação na matéria biológica.
Tendo em vista todas essas questões, intenciona-se com esse projeto que o conhecimento científico sobre o tratamento radioterápico permita compreender a utilização da radioterapia no tratamento de câncer e seus efeitos no corpo humano, através de discussões nas escolas, e que, através dos estudantes e trabalhos que possam ser por eles desenvolvidos, com mediação do professor de ciências, alcancem a comunidade local.
A escola é um dos lugares que se deve discutir sobre o câncer, estimulando novas visões, reflexões e promovendo novas atitudes em relação à educação em saúde, sendo esta última um dos Temas Transversais do PCN de Ciências Naturais de Ensino Fundamental 3º e 4º Ciclo (PCN, 1998, pág.50). Conforme Goldfarb, apud Lima (2006, p.11) as ações desenvolvidas na escola influenciam não só os alunos mas também os pais, familiares, funcionários e a comunidade em que a escola está inserida. Vendo assim a necessidade destas ações para o desenvolvimento dos alunos bem como de todos aqueles que fazem parte da escola. Ainda segundo Lima (2006), é neste contexto que os professores exercem um papel fundamental no trabalho a ser desenvolvido nas escolas, porquê são eles os intermediários dos conhecimentos de prevenção e outras informações sobre o câncer.
É muito importante enfatizar para os alunos descrições detalhadas envolvidas durante o processo da radioterapia utilizada no tratamento do câncer, analisando o comportamento da radiação no momento em que esta entra em contato com o local onde há o desenvolvimento do mesmo, apontando seus efeitos (positivos e negativos), para esclarecer possíveis duvidas dos alunos.
Deste modo o público-alvo para este projeto serão alunos de 9º ano de Ensino Fundamental, tendo em vista que muitos estudantes têm ou em casa ou na vizinhança, pessoas que estão passando por um processo de recuperação cancerígena e, certamente estão fazendo ou já fizeram radioterapia. Pois um dos objetivos do PCN de Ciências Naturais é permitir que o aluno possa “conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva”(1998, pág. 7).
Para que as informações sobre a causa do câncer e seu tratamento cheguem a comunidade local onde a escola está inserida pretende-se que ao final desse projeto, os estudantes em conjunto com o professor produzam folders sobre o tramamento do câncer por meio da radioterapia realçando verdades e quebrando mitos, promovendo o conhecimento dos efeitos da radiação ionizante sobre a matéria biológica.
Esses folders serão construídos com o auxílio do professor. Os estudantes serão divididos em grupos e cada grupo irá confeccionar o seu folder. Usando de desenhos, tópicos ou textos curtos. De forma que possam responder da maneira que entenderam a problemática que os professores colocaram no início do projeto: Se a radiação que incide sobre um tecido humano pode desencadear o câncer, então como pode-se utilizar da radiação no combate ao câncer? Além dos folders pretende-se também fazer um seminário, usando da mesma metodologia de divisão em grupos de quatro alunos. A apresentação deste seminário será durante uma feira de Ciências da escola, sendo que esta será aberta ao público em geral, como pais, alunos, professores e toda a sociedade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
LIMA, de P. J. J. Técnicas de diagnóstico com raios X: aspectos físicos e biofísicos. Universidade de Coimbra, 2009, p. 687.
LORENCETTI, Ariane e SIMONETTI, Janete Pessuto. As estratégias de enfrentamento de pacientes durante o tratamento de radioterapia . Rev. Latino-Am. Enfermagem online?. 2005, vol.13, n.6, pp. 944-950. ISSN 0104-1169. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692005000600005. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692005000600005&lang=pt>. Acesso em 20 de maio de 2012.
D'IPPOLITO, Giuseppe. MEDEIROS, Regina Bitelli. Exames radiológicos na gestação. Radiol Bras. São Paulo, v.38, n.6, p.447-450, 2005.
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