Radioatividade é o fenômeno que ocorre quando um núcleo instável emite espontaneamente determinado entidades (partículas e ondas), transformando-se em outro núcleo estável. As entidades emitidas por um núcleo são denominadas radiações. A radiação Ionizante, portanto, é energia que as partículas emitidas de núcleos instáveis são capazes de causar ionização, essas estão na forma de partículas alfa, ou nêutrons.
No caso da emissão de energia, a emissão se da por uma forma de onda eletromagnética muito semelhante aos raios-x: os raios gama. (Site - Fiocruz) Segundo Canzian (2000), as radiações (partículas ou ondas) podem ser ionizantes ou não ionizantes. A ionização acontece quando a energia da radiação incidente sobre um material é suficiente para arrancar elétrons dos seus átomos. A radiação é dita não ionizante quando sua energia não é suficiente para arrancar elétrons dos átomos. Neste caso pode ocorrer a excitação do átomo, onde elétrons são levados a camadas mais externas do átomo, sem serem ejetados. De acordo com Canzian (2000), a radiação ionizante danifica células do corpo humano, mas tecidos saudáveis possuem maior poder de regeneração que tecidos doentes e com isso o objetivo da radioterapia é poder atingir o tumor com uma alta dose, danificando o mínimo possível os tecidos saudáveis vizinhos. Existem algumas formas de tratamento em que a radiação ionizante é utilizada, as mais conhecidas segundo Canzian (2000) são basicamente duas: a teleterapia e a braquiterapia. Na teleterapia são utilizadas fontes externas ao paciente. Os equipamentos mais comuns neste tratamento são aceleradores lineares (que não possuem fontes radioativas e nos quais a radiação é produzida através da aceleração de partículas) e máquinas com fontes radioativas potentes (Cobalto 60, Césio 137). Na braquiterapia as fontes são implantadas ou colocadas em contato com o paciente. Neste caso, são utilizadas pequenas fontes radioativas (Césio 137, por exemplo). Quando vamos realizar um exame de raio X, ou um tratamento de radioterapia, percebemos que existe umas normas a serem seguidas e muitas vezes não entendemos o porque de todos aqueles cuidados. Para Canzian (2000), os “procedimentos de proteção radiológica ou de radioproteção têm como objetivo proteger o ser humano dos efeitos nocivos da radiação
ionizante para que ele possa usufruir dos benefícios dessa radiação com segurança.” Para que o serviço de radioterapia funcione, é preciso que haja um físico responsável pela proteção, e é este que deverá elaborar o plano de radioproteção, pois este deve ser aprovado pelo CNEN, para daí sim este serviço entrar em funcionamento. Ainda segundo Canzian (2000), “os raios-X começaram a ser utilizados em diagnóstico e terapêutica, tendo Emil A. Grubbe com um pioneiro, ainda 1896. Em 1896, Pierre e Marie Curie descobriram o Radium 226, introduzindo-o em terapêutica. Nesta época, os cirurgiões passaram a utilizar as radiações no tratamento de tumores malignos, acreditando atuarem por ação cáustica nos tecidos.” Por não saberem as doses corretas, no inicio estas eram elevadas e causava danos aos pacientes, o que fez com que esse método fosse desacreditado. Mas com o progresso da física médica na década de 30, permitiu medir as doses de radiação e com isso estabelecer uma relação entre quantidade e efeito biológico. E com os avanços dos estudos específicos chegamos na radioterapia, um importante tratamento do câncer, que consiste na utilização da radiação gama, raios X ou feixes de elétrons para o tratamento de tumores, eliminando células cancerígenas e impedindo o seu crescimento. O tratamento consiste na aplicação programada de doses elevadas de radiação, com a finalidade de atingir as células cancerígenas, causando o menor dano possível aos tecidos sãos intermediários ou adjacentes.
No caso da emissão de energia, a emissão se da por uma forma de onda eletromagnética muito semelhante aos raios-x: os raios gama. (Site - Fiocruz) Segundo Canzian (2000), as radiações (partículas ou ondas) podem ser ionizantes ou não ionizantes. A ionização acontece quando a energia da radiação incidente sobre um material é suficiente para arrancar elétrons dos seus átomos. A radiação é dita não ionizante quando sua energia não é suficiente para arrancar elétrons dos átomos. Neste caso pode ocorrer a excitação do átomo, onde elétrons são levados a camadas mais externas do átomo, sem serem ejetados. De acordo com Canzian (2000), a radiação ionizante danifica células do corpo humano, mas tecidos saudáveis possuem maior poder de regeneração que tecidos doentes e com isso o objetivo da radioterapia é poder atingir o tumor com uma alta dose, danificando o mínimo possível os tecidos saudáveis vizinhos. Existem algumas formas de tratamento em que a radiação ionizante é utilizada, as mais conhecidas segundo Canzian (2000) são basicamente duas: a teleterapia e a braquiterapia. Na teleterapia são utilizadas fontes externas ao paciente. Os equipamentos mais comuns neste tratamento são aceleradores lineares (que não possuem fontes radioativas e nos quais a radiação é produzida através da aceleração de partículas) e máquinas com fontes radioativas potentes (Cobalto 60, Césio 137). Na braquiterapia as fontes são implantadas ou colocadas em contato com o paciente. Neste caso, são utilizadas pequenas fontes radioativas (Césio 137, por exemplo). Quando vamos realizar um exame de raio X, ou um tratamento de radioterapia, percebemos que existe umas normas a serem seguidas e muitas vezes não entendemos o porque de todos aqueles cuidados. Para Canzian (2000), os “procedimentos de proteção radiológica ou de radioproteção têm como objetivo proteger o ser humano dos efeitos nocivos da radiação
ionizante para que ele possa usufruir dos benefícios dessa radiação com segurança.” Para que o serviço de radioterapia funcione, é preciso que haja um físico responsável pela proteção, e é este que deverá elaborar o plano de radioproteção, pois este deve ser aprovado pelo CNEN, para daí sim este serviço entrar em funcionamento. Ainda segundo Canzian (2000), “os raios-X começaram a ser utilizados em diagnóstico e terapêutica, tendo Emil A. Grubbe com um pioneiro, ainda 1896. Em 1896, Pierre e Marie Curie descobriram o Radium 226, introduzindo-o em terapêutica. Nesta época, os cirurgiões passaram a utilizar as radiações no tratamento de tumores malignos, acreditando atuarem por ação cáustica nos tecidos.” Por não saberem as doses corretas, no inicio estas eram elevadas e causava danos aos pacientes, o que fez com que esse método fosse desacreditado. Mas com o progresso da física médica na década de 30, permitiu medir as doses de radiação e com isso estabelecer uma relação entre quantidade e efeito biológico. E com os avanços dos estudos específicos chegamos na radioterapia, um importante tratamento do câncer, que consiste na utilização da radiação gama, raios X ou feixes de elétrons para o tratamento de tumores, eliminando células cancerígenas e impedindo o seu crescimento. O tratamento consiste na aplicação programada de doses elevadas de radiação, com a finalidade de atingir as células cancerígenas, causando o menor dano possível aos tecidos sãos intermediários ou adjacentes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
CANZIAN, Nelson – Radioatividade e radiação – Universidade Federal de Santa
Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemática – Departamento de Física. Disponível
em: http://www.fsc.ufsc.br/~canzian/. Acesso em: 31 de mai. De 2011.
FONTES CONSULTADAS
ELBERN, Alwin. Noções Básicas de Radioterapia – 1. Disponível em:
http://www.prorad.com.br/cursos/Cursos/radioterapia_1.pdf. Acesso em: 15 de mai. De
2012.
_______Radiação. Disponível em:
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/radiacao.html. Acesso em: 09 de jun.
De 2012.
_______Radiação. Disponível em:
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/radiacao.html#Radiação Alfa (a).
Acesso em: 10 de jun. de 2012.
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