A radioterapia consiste em eliminar os tumores
cancerígenos utilizando raios gama ou fonte de elétrons. O tratamento consiste
em eliminar as células cancerígenas, através de radiações ionizantes, evitando
assim a sua reprodução. O tratamento é feito com doses específicas aplicadas na área do
câncer, para matar as células cancerígenas.
O feixe de partículas (ou
fótons) vindo de uma amostra de núcleos instáveis, estes núcleos possuem
tendência de ejetar pequenos fragmentos nucleares e juntamente com eles radiação
magnética de alta energia, é denominada radiação nuclear ou radiação atômica e
o fenômeno é chamado radioatividade. Diz-se que isótopos que exibem esta
propriedade de emissão de partículas são radioativos e denominam-se
radionuclídeos, aproximadamente 60 dos cerca de 350 isótopos que ocorrem
naturalmente são radioativos. (BRADY & SENESE. 2009).
Isótopos são átomos com
maior ou menor quantidade de nêutrons, denomina-se isótopo pesado o de maior
número de nêutrons, e isótopo leve o de menor número de nêutrons. Contudo para
compreender melhor o que é um isótopo é preciso antes conhecer as partes do
átomo. Segundo Pereira,
O número de massa
é a soma de prótons e nêutrons do átomo. O número atômico corresponde ao número
de prótons existentes no núcleo do átomo e é importante porque determina qual é
o elemento químico, já que cada elemento tem o mesmo número de prótons sempre.
Os isótopos são dois átomos do mesmo elemento químico com números de massa (A)
diferentes e números atômicos (Z) iguais. A diferença se encontra no número de
nêutrons (PEREIRA, 2010).
Pereira (2010) diz ainda que o radioisótopo é o átomo que
apresenta um núcleo radioativo, que emite radiação. E quando o radioisótopo se
transforma em um isótopo, libera uma energia de partículas alfa, partículas
beta ou radiação gama. Os radioisótopos são muito utilizados em tratamentos
médicos e também para diagnósticos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário